Admirava o espírito hippie e rebelde da cantota de rock que morreu aos 27 anos. E diz que uma vez, no Gran Rex, se sentiu “ela”. Retrato de uma mulher sem cassete.
As anedotas se empilham sobre a mesa do bar de Corrientes. Qualquer delas poderia ir ao lugar, ou abrir a nota ou merecer um parágrafo á parte. Para tudo tem lembranças pontuais, que sabe contar com graça e que, alinhados com um mesmo fio, bem poderiam converter-se em um monólogo de
‘stand up’ . Cada resposta tem condimentos de cena, com clima, com espaço, com tempo. Como quando mergulha na infância e aparecem os
traços de seu ofício. “Quando pequena, eu estive namorando com Robert Redford e Alain Delon... Ou, ao menos, isso era o que eu imaginava. Minha mãe terminava de lavar os pratos e deixava a cozinha para mim sozinha: me sentava na mesa e começavam a aparecer meus personagens imaginários, era uma fantasia muito louca”, reconhece Julia Calvo, a morena á que a altura não lhe permitiu ser aeromoça de Iberia, mas a vocação lhe abriu as portas da atuação.
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