segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Lali Esposito: "Nada importa quando você realmente gosta de algo."

Pouco depois de se lançar como cantora solo, Lali diz que está feliz com sua carreira e que além de atuar e cantar, é interessada em produzir.

De telespectadora dos programas de Cris Morena à protagonista de um dos maiores sucessos no quesito programa juvenil. Como “TeenAngel”, cresceu a fama tanto na Argentina como em diferentes partes do mundo. Logo depois desta experiência, Mariana Espósito ou mais conhecida como Lali, embarcou em uma carreira que a levou a trabalhar com Adrián Suar e Natalia Oreiro na novela Solamente Vos e paralelamente atreveu-se a mostrar seu primeiro show musical como cantora solo no La Trastienda. Lali em breve festejará seus 22 anos e, com mais de uma década de trabalho de atuação na telinha, é produtora de suas músicas e diz que tudo o que sonhou se tornou realidade.

-Como você vive a transição de se tornar uma menina de Cris Morena à trabalhar com Adrián Suar?
Acredito que tem a ver com um assunto de idade. Para mim, ter trabalhado com Cris Morena desde tão pequena, sendo fanática por seus programas, foi uma genialidade. Imagine que é como um sonho realizado. E agora que eu sou de maior e admirando outros atores, seguindo com a atuação de outro lado por um tema de crescimento e de ter sentido amor por este trabalho, com Suar posso dizer que eu sinto o mesmo. Sinto como um sonho que se tornou realidade. Você gosta de comédia, tem vontade de fazer comédia, e vem o Suar e te chama, é como a glória. São dois sonhos realizados. Acredito que tanto Cris como Adrián, no que fazem, são os melhores.




-Quando pequena, você sonhava em trabalhar com eles. Agora quem são suas referências?
Admiro muita gente, que talvez não são atores, existem muitos produtores. E no meu caso comecei a olhar outras coisas, a admirar a realização do trabalho. Adrián é um grande referente. O dia que eu quiser produzir algo grande, na verdade tenho muita vontade, certeza que contarei com ele, porque se move e faz reuniões, trabalha as cenas, coloca humor, confere tudo, nunca fica parado, além de ser sempre de boa, nunca falta com respeito e ele sabe fazer. E no que se diz respeito a ‘se eu tenho referentes na atuação’, tenho muitos, mas não posso falar só um. Observo e escuto bastante. Não tenho alguém exato.

-Como você se dá com o papel de produtora, papel que assumiu no seu primeiro cd?
Muito bem, com muita responsabilidade e cuidado, tentando não perder nada de vista. E realizar tudo, para logo deopois apreciar a felicidade plena. Acho que nada importa, quando você realmente gosta de algo, simplesmente surge, vem naturalmente a vontade de cuidar. Eu me meto no estúdio com os músicos para gravar as músicas e saímos do estúdio pela madrugada, pra depois acordarmos cedo pra gravar. E você não sofre por isso, ao contrário, você gosta. Quando você já tem por esclarecido o que quer fazer, tudo flui naturalmente. Tudo começou meio hippie com os músicos, mas tinha a ideia nítida e sabia o tipo de show que queria.

-Se esforçou muito pra tirar a imagem de Teen Angels?
Não, pra nada, porque não sei se eu fui inconsciente dessa mudança, e simplesmente aconteceu. Não gosto de impor uma mudança, não gosto que o outro me veja como eu quero que me veja. Eu trabalho para que o resultado seja o que é, quando dou uma entrevista me mostro como sou e aqui estou mostrando a realidade, o sentimento. Não tive a necessidade de me mostrar sexy bruscamente, ou de repente começar a fazer um unitário chamativo para que me vejam mais adulta. Acho que é suave e agradável a maneira como eu me levo. Você não vai me encontrar de repente na revista Gente tapando os peitos ou na La Feliz fazendo alguma declaração. Isso não aconteceu, por sorte. Interpretar a filha de Adrián em Solamente Vos, também me posicionou em outro lado, e por isso acho que não me abusa que me reconheçam como uma ex “teenangel” porque graças a isso aprendo o que sei até hoje. Nunca negaria isso, foi como uma benção.

-Qual é o seu maior desejo nesse momento?
Poder equilibrar a balança que se move entre a música e a atuação. O projeto da música veio com tudo, e o que aconteceu no La Trastienda foi mais do que eu esperava. Não esperava a repercussão que teve dos meios e das pessoas. Foi como uma tapa de euforia, incrível de verdade. Estamos muito contentes com os meninos da banda porque trabalhamos um estilo de música que não é acostumado se escutar aqui: é um dance com influência de hiphop e pop, é uma fusão que tem como resultado um som muito novo pra população de língua espanhola. Mas agora quero continuar atuando, quero fazer algum filme, somar projetos, e de cara tenho um montão de propostas no ano que vem.

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